Ruan Ferreira de Oliveira Foto:---Divulgação/ Redes sociais
Divulgação/ Redes sociais

Policial

Acusado de matar motoboy em acidente tem audiência de instrução adiada, em João Pessoa

Publicado em 01/09/2022 19h37

A audiência de instrução do empresário Ruan Ferreira de Oliveira, mais conhecido como Ruan Macário, acusado de atropelar e matar o motoboy Kelton Marques em setembro do ano passado, em João Pessoa, foi remarcada para o dia 24 de novembro. A decisão foi emitida nesta quinta-feira (1°).

A audiência estava marcada para esta quinta-feira (1º), mas por solicitação da defesa de Ruan Ferreira e por aprovação da juíza Francilucy Rejane de Sousa Mota, da 2ª Vara do Tribunal do Júri da capital paraibana, houve o adiamento.

Conforme texto assinado pela juíza, “a defesa do acusado pugna pelo adiamento da audiência designada para o dia 01/09/2022, acostando aos autos comprovante de designação anterior de audiência em processo que visa apurar ato infracional, em trâmite na 2ª Vara da Infância e Juventude da Capital, na mesma data (ids 62797448 e seguintes)”.

A juíza Francilucy Rejane esclarece ainda que “ante o exposto, considerando a comprovação de escusa legítima, defiro o pedido de adiamento ofertado e redesigno, desde já, a audiência de instrução para o dia 24 de NOVEMBRO de 2022, às 9 horas, de forma presencial, no plenário deste 2º Tribunal do Júri”.

Ruan está preso no Presídio de Catolé do Rocha desde o dia 29 de julho, quando se entregou à polícia após 10 meses foragido.

Entenda o caso

O atropelamento do entregador Kelton Marques ocorreu no cruzamento da Avenida Governador Flávio Ribeiro Coutinho com a Miriam Barreto, no Retão de Manaíra. No momento da batida, o carro que atingiu Kelton estava a 163km/h, segundo a polícia.

Com o impacto, o motoboy Kelton Marques morreu no local, e a moto ficou totalmente destruída — Foto: Reprodução/TV Cabo Branco

Kelton Marques fazia entregas de um restaurante que atendia durante as madrugadas. Ele já retornava para casa quando foi atingido. O motorista não permaneceu no local para prestar socorro.

À época, o delegado Luiz Eduardo, que atendeu a ocorrência, disse que foram encontradas latas de cerveja e substâncias entorpecentes no carro que causou a colisão.

Além disso, Ruan Ferreira acumulava exatos R$ 7.842,58 em penalidades de trânsito, com a maioria das multas por excesso de velocidade.

O empresário tornou-se réu após a juíza Francilucy Rejane de Sousa Mota entender que tiveram indícios suficientes de autoria e prova da existência de crime. A denúncia foi apresentada pelo Ministério Público e acolhida pelo Tribunal de Justiça.