Acusado de matar motoboy em acidente vai depor em audiência de instrução, em João Pessoa
Reprodução

Policial

Acusado de matar motoboy em acidente vai depor em audiência de instrução, em João Pessoa

Publicado em 22/08/2022 16h08

O empresário Ruan Ferreira de Oliveira, mais conhecido como Ruan Macário, acusado de atropelar e matar o motoboy Kelton Marques em setembro do ano passado, em João Pessoa, vai depor em uma audiência de instrução no dia 1º de setembro. A decisão foi emitida nesta segunda-feira (22), pela juíza Francilucy Rejane de Sousa Mota, da 2ª Vara do Tribunal do Júri da capital paraibana.

Na decisão, a juíza explicou que a defesa de Ruan “não apresentou preliminares ou prova documental acerca dos fatos imputados”, por isso definiu a data da audiência para a próxima semana.

Ruan foi preso no dia 29 de julho deste ano, após 10 meses foragido. O motorista decidiu se entregar à polícia no município de Catolé do Rocha, onde está detido. Advogados de acusação solicitaram a transferência do acusado para João Pessoa, mas o pedido foi negado pela juíza Francilucy Rejane de Sousa Mota, da 2ª Vara do Tribunal do Júri da capital paraibana.

Entenda o caso

O atropelamento do entregador Kelton Marques ocorreu no cruzamento da Avenida Governador Flávio Ribeiro Coutinho com a Miriam Barreto, no Retão de Manaíra. No momento da batida, o carro que atingiu Kelton estava a 163km/h, segundo a polícia.

Kelton Marques fazia entregas de um restaurante que atendia durante as madrugadas. Ele já retornava para casa quando foi atingido. O motorista não permaneceu no local para prestar socorro.

À época, o delegado Luiz Eduardo, que atendeu a ocorrência, disse que foram encontradas latas de cerveja e substâncias entorpecentes no carro que causou a colisão.

Além disso, Ruan Ferreira acumulava exatos R$ 7.842,58 em penalidades de trânsito, com a maioria das multas por excesso de velocidade.

O empresário tornou-se réu após a juíza Francilucy Rejane de Sousa Mota entender que tiveram indícios suficientes de autoria e prova da existência de crime. A denúncia foi apresentada pelo Ministério Público e acolhida pelo Tribunal de Justiça.