Prédio sede do TRE da Paraíba, em João Pessoa
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TRE da Paraíba investe em plataforma única para modernizar sistema de informática

Publicado em 27/04/2022 23h13

O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba é um dos cinco do país que investiram numa nova plataforma para, a partir daí, reforçar a sua área de informática com vistas as eleições de 2022. Não só no que diz respeito a todo o serviço de envio de dados que é necessário no dia do pleito, mas também para facilitar o atendimento ao eleitor em prazos chaves do processo. Um desses marcos, a propósito, é o dia 4 de maio, quando acaba o prazo de transferência e cadastro de títulos de eleitores.

Trata-se de uma plataforma de hiperconvergência chamada Nutanix, empresa que atua na área de software para nuvem e que é pioneira em soluções de infraestrutura hiperconvergentes. O objetivo é reunir todos os serviços do Tribunal numa plataforma única de gerenciamento, aumentando a eficiência, a velocidade e a segurança dos sistemas.

Além da Paraíba os tribunais regionais de Tocantins, Pernambuco, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Norte também usam a plataforma.

Com 68 zonas eleitorais e mais de três milhões de eleitores registrados, segundo dados de março de 2022, o TRE da Paraíba informa que, antes, dividia suas atividades informacionais em três sistemas distintos, mas desde 2019 os dados estão centralizados numa única plataforma hiperconvergente. O índice de atendimento ao cidadão passa dos 99%, evitando que os eleitores tenham problemas com sistemas fora do ar. Assim, o Tribunal destaca que consegue dar conta do aumento de demanda registrado em ano eleitoral.

Todos os serviços de autenticação de diretórios, acesso à internet nas zonas eleitorais, máquinas virtuais e sistemas administrativos internos TRE funcionam na plataforma, que foi utilizada ainda para rodar os sistemas de autenticação do servidor remoto. Isso permitiu a continuidade do trabalho em home office durante a pandemia.

Pedro Lima Neto, chefe da Seção de Infraestrutura de Redes do TRE da Paraíba — Foto: Reprodução

“Fomos um dos primeiros tribunais regionais a fazer essa mudança. Fizemos uma mudança muito assertiva, bem planejada e com muita consciência. Saímos da arquitetura de três camadas para a hiperconvergência sabendo que estávamos dando um passo bem dado”, explicou Pedro Lima Neto, chefe da Seção de Infraestrutura de Redes do TRE da Paraíba.

Da esquerda para a direita: O Secretário de TIC, José Cassimiro Junior, o coordenador de Infraestrutura, Sylvio Soares, o chefe da Seção de Infraestrutura de Redes Pedro de Figueirêdo Lima Neto e a equipe da Seção de Infraestrutura de Redes, Mário, Glauro, Airton, Fulber e Sabrina.

Hiperconvergência reforça segurança

O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba contava com sistemas fornecidos por múltiplos fabricantes, cada qual com uma sintaxe e com uma interface própria. Essa situação criava um cenário complexo, de difícil gestão, sujeito a falhas e a altos custos de manutenção.

Com a adoção da hiperconvergência, o TRE paraibano possui hoje dois conjuntos de Tecnologia da Informação (TI) em localidades distintas, que se replicam de forma online e síncrona.

De acordo com Pedro Lima, a plataforma trouxe a tranquilidade de balancear a carga de trabalho, porque essa é uma vantagem do modelo hiperconvergente.

A hiperconvergência agrega todos os recursos computacionais e transforma tudo em uma única estrutura, que permite uma resiliência a falhas muito maior e atua sempre com a performance máxima, aliado a uma maior economia de energia e uma maior otimização de espaço.

A implementação do TRE da Paraíba tem tudo para virar um “case de sucesso” do fabricante dos equipamentos.