Os professores e servidores técnico-administrativos do Instituto Federal da Paraíba (IFPB) iniciaram uma greve a partir desta quarta-feira (3), sem determinação de término, conforme anunciado pelo Sindicato dos Trabalhadores da Educação Básica, Profissional e Tecnológica da Paraíba (Sintef-PB)

A greve foi aprovada em uma assembleia realizada no dia 26 de março, com 263 votos a favor, 15 contra e 6 abstenções, ocorrida no campus de João Pessoa.

A paralisação afetará todos os campi do IFPB, incluindo Areia, Cabedelo, Cajazeiras, Campina Grande, Catolé do Rocha, Esperança, Guarabira, Itabaiana, Itaporanga, João Pessoa, Mangabeira, Monteiro, Patos, Pedra de Fogo, Picuí, Princesa Isabel, Santa Luzia, Santa Rita, Soledade e Sousa. No entanto, o campus de Cabedelo, que sediou a assembleia, se juntará ao movimento somente a partir de 10 de abril.

As medidas para garantir a manutenção de serviços essenciais durante a greve serão decididas após a formação do comando de greve e uma reunião com a reitoria do IFPB.

Reivindicações

Entre as reivindicações da categoria estão a reestruturação das carreiras de técnicos e professores, recomposição salarial de 34,32% para técnicos e 22,71% para professores, revogação de normas, recomposição do orçamento, reajuste imediato dos auxílios e bolsas dos estudantes, além da solicitação de código de vagas e concurso imediato para técnicos e professores.

Em uma nota emitida na ocasião da aprovação do indicativo de greve, a reitoria do IFPB expressou respeito ao movimento e reconheceu a legitimidade das demandas. No entanto, também manifestou preocupação com os possíveis impactos da greve nos estudantes, garantindo a manutenção de canais de negociação e diálogo.