Polícia Civil investiga relação entre assassinato de  funcionário da CBTU com desaparecimento de genro
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Polícia Civil investiga relação entre assassinato de funcionário da CBTU com desaparecimento de genro

Publicado em 23/02/2022 20h00

Um mistério ronda uma família da cidade de Cabedelo. Um homem desapareceu exatamente uma semana depois que o sogro foi encontrado morto às margens da rodovia PB-025, que liga a BR 101 ao município de Lucena. A Polícia Civil investiga a relação entre os dois fatos.

Derimar Cavalcante, de 41 anos, sumiu na tarde da última segunda-feira (21), após fazer um serviço no bairro do Bessa, em João Pessoa. Ele chegou a fazer contato com a esposa, informando que estava nesse local. O veículo dele foi encontrado no dia seguinte, na comunidade do Baralho, em Bayeux, com todas as ferramentas de trabalho. O carro deve passar por uma perícia a fim de encontrar algum material genético.

Esse desaparecimento ocorreu justamente um dia antes de Derimar e a esposa, filho de Gilson Antônio Nobrega, prestarem depoimento na delegacia de Santa Rita sobre o assassinato do ferroviário da CBTU. O corpo de Gilson foi encontrado na manhã do dia 15 de fevereiro, com sinais de estrangulamento. O assassino usou um fio para matar a vítima.

A vítima de Gilson, em entrevista a imprensa local, afirmou que o marido era um homem muito querido na cidade e não tinha desavença com ninguém. “Porém, eu presenciei um diálogo dele com uma pessoa no telefone, que eu não sei quem, cobrando um dinheiro”, relatou.

Nesta quarta-feira (23), mais uma peça desse ‘quebra-cabeça’ veio a público. Um áudio de whatsapp onde Gilson conversa com um amigo dizendo que iria pegar uma encomenda com o genro. A filha dele e esposa de Derimar revelou que só soube do áudio através do imprensa. “Eu não sei onde está meu marido. Eu não acredito que ele tenha culpa no assassinato do meu pai, mas se tiver, ele tem que pagar. Eu estou sofrendo muito e peço um pouco de privacidade para criar meus filhos”, afirmou Gilmara Nóbrega.

Depoimentos- A Polícia Civil já começou a pegar depoimentos dos familiares de Gilson. Já foram ouvidas a viúva e a filha de Gilson. O delegado que está a frente das investigações é Luiz Eduardo.