Hospital de Trauma de Campina Grande — Foto-- João da Paz/Ascom/Divulgação
João da Paz/Ascom/Divulgação

Policial

Mulher é baleada pelo ex-companheiro que não aceitava o término da relação

Publicado em 17/08/2022 10h38

Uma jovem de 20 anos ficou ferida após ser baleada e agredida pelo ex-companheiro que não aceitava o término do relacionamento do casal na segunda-feira (15), em Lagoa Seca, no Agreste da Paraíba.

A vítima explicou que as ameaças do ex-companheiro eram recorrentes e que tinha receio em acabar com o relacionamento pois o suspeito ameaçava tirar a vida de outras pessoas da família caso ela o deixasse.

“Eu sempre tentava deixar ele, mas ele sempre ameaçava de que se eu deixasse ele me matava. Primeiro, foi ameaçando mainha e meu padrasto, e eu, com medo de perder os dois, sempre voltava”, explicou a mulher.

O crime aconteceu na segunda-feira (15), quando a mulher estava em casa, o suspeito, que tem 28 anos,  chegou na residência dela, armado, e começou a atirar contra a vítima. Quando o suspeito sacou a arma ela correu e caiu em uma ribanceira. Mesmo após a queda, ele continuou a atirar contra a mulher. Além de ter baleado a jovem, o suspeito ainda agrediu a ex-companheira com golpes de espingarda por duas vezes na cabeça da vítima e ainda queria impedir que a irmã da mulher pudesse socorrê-la.

A vítima da tentativa de feminicídio foi socorrida e encaminhada para o Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande, onde recebeu atendimento na unidade hospitalar e o estado clínico é estável.

A PM conseguiu apreender a arma utilizada no crime e o celular do suspeito, mas ele conseguiu fugir em uma moto e ainda não foi localizado. O superintendente regional da Polícia Civil que investiga o caso, Glauber Fontes, explicou que o caso merece uma atenção especial para capturar o suspeito do crime. “Esse caso requer uma prioridade e merece uma resposta rápida. A Polícia já sabe quem é o suspeito, o ex-companheiro da vítima”, relatou.

Diligências estão sendo realizadas para localizar o suspeito e esclarecer o ocorrido. Informações que auxiliem nas investigações podem ser repassadas pelo disque denúncia, número 190 ou 197. O sigilo é garantido.