Família não sabia do relacionamento e suspeito tem 20 passagens pela polícia
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Família não sabia do relacionamento e suspeito tem 20 passagens pela polícia

Publicado em 13/03/2022 18h09

O empresário apontado como principal suspeito da morte da estudante de medicina Mariana Thomáz tem cerca de 20 registros na Polícia Civil, entre eles, violência doméstica, ameaça e lesão corporal. Ela foi encontrada morta com sinais de estrangulamento na noite deste sábado (12), em um apartamento no bairro Cabo Branco, em João Pessoa. Os outros processos contra o suspeito são por estelionato, enriquecimento ilícito e não prestação de serviços contratados. As informações são do delegado Joames Oliveira.

O delegado afirmou que o suspeito foi encontrado na cena do crime e conduzido para à Central de Polícia de João Pessoa. A princípio, segundo o delegado, pensou-se que havia ocorrido morte natural, porém a perícia constatou a lesão que indica estrangulamento.

Mariana de Oliveira, de 25 anos de idade, é natural do Ceará e prima, em segundo grau, do ex-presidente do Senado Federal e presidente do MDB-CE, Eunício Oliveira.

O suspeito do crime namorava a vítima há um mês e já tinha histórico de violência contra a mulher. O irmão de Mariana, Gustavo Thomáz, afirmou que a família não sabia do relacionamento entre os dois.

“Nós não sabíamos que ela tinha esse relacionamento. Os colegas dela falaram que eles estavam apenas se conhecendo. Talvez dois ou três encontros, mas nada oficial, nada que chegasse ao nosso conhecimento”, disse Gustavo.

O irmão de Mariana comentou ainda sobre a ficha criminal do suspeito. “Sinceramente, eu fiquei com medo quando eu vi a ficha dele, inclusive com histórico de agressão domiciliar e ocorrências de outras naturezas”, relatou.

Neste domingo (13), o principal suspeito pelo crime seguia na carceragem da Central de Polícia, em João Pessoa, onde permanecerá até esta segunda (14), quando será submetido a audiência de custódia. Ele é o proprietário do apartamento onde Mariana foi encontrada sem vida. Segundo a Polícia Civil, eles tinham um relacionamento amoroso, mas ainda não se pode confirmar se ainda estavam juntos.

O homem, que é um empresário, ligou para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) alegando que Mariana havia sofrido uma convulsão. Contudo, após a investigação do caso, foram identificadas marcas de agressão e ele encaminhado à delegacia. Apesar de negar a agressão, contra o mesmo pesa o registro de agredir três mulheres em outras ocasiões.