
Paraíba
Cinco cidades da Paraíba registraram assaltos a recenseadores do IBGE
Publicado em 11/08/2022 11h26
Desde o dia 1º de agosto, no início do Censo Demográfico 2022, nos primeiros 10 dias de trabalho dos recenseadores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em atuação na Paraíba, cerca de sete trabalhadores foram vítimas da criminalidade.
As vítimas tiveram os equipamentos usados no mapeamento da população e objetos pessoais roubados por bandidos. De acordo com o instituto, os assaltos aconteceram nas cidades de João Pessoa, Santa Rita, Campina Grande, Queimadas e Sousa.
Boletins de Ocorrência foram registrados pela instituição. De acordo com Jorge Alves, coordenador de Divulgação do Censo, os aparelhos usados no trabalho das equipes servem “unicamente para o trabalho dos grupos. Não se trata de um tablet ou smartphone. Se não for para construção do censo, ele não serve pra mais nada. Vira, praticamente um tijolo”.
Em nota, o IBGE ressaltou que os dados coletados pelos dispositivos são criptografados e transmitidos logo após as entrevistas. Em caso de necessidade ou urgência, todas as informações e programas são destruídos automaticamente, de forma remota, na primeira operação ou em qualquer conexão que o equipamento fizer à internet. Esse mecanismo impede o acesso aos dados coletados, garantindo o total sigilo dos questionários ou informações.
Os crimes estão sujeitos a investigações federais e aplicação de penas cabíveis.
A previsão é de que o Censo 2022 realize entrevistas em quase 90 milhões de endereços, nos 5.568 municípios brasileiros. De acordo com o IBGE, os resultados do levantamento revelam as tendências e os parâmetros sobre nascimentos, mortes e migração, indispensáveis para a elaboração de projeções, estimativas populacionais e políticas públicas específicas.
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Fotografia: Reprodução